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domingo, 15 de setembro de 2013

DMAE – terapia celular da juventude. A versão oral da Toxina Botulína tipo A ?

DMAE – terapia celular da juventude. A versão oral da Toxina Botulína tipo A ?
O dimetilaminoetanol ou DMAE, é uma substância cuja descoberta ocorreu por acaso e teve sua finalidade inicial o tratamento da hiperatividade e depressão, sendo sua aplicação direcionada para o tratamento da pele ao observar-se a contração por ela exercida nos músculos do pescoço dos pacientes. Como resultado de sua ação nas fibras musculares, obtém-se uma pele mais esticada e consequentemente com menos flacidez e rugas. A regiçao dos olhos, sombrancelhas, palpebras, lábios e pescoço são as mais beneficiadas pelo seu uso, sendo os primeiros resultados percebidos já nas primeiros 30 a 60 minutos. Estudos demonstraram que após uso contínuo por 4 meses, seus efeitos ainda perduraram por mais 4 semanas após a interrupção de uso. Como parte desse efeito renovador tal proteína ainda incentiva a produção de fibroblastos, fibras produtoras de colágeno, reforçando seu papel de manter um corpo firme. Naturalmente essa substância milagrosa encontra-se em pescados como salmão e anchovas.
Sendo ainda pouco conhecida do grande público ao nível das soluções cosméticas, mas uma velha conhecida da medicina e tem por função a repercussão da reação da acetilcolina, um neurotransmissor que atua ao nível da estrutura das fibras musculares no organismo humano.
Atualmente, o DMAE é uma das substâncias que mais agitação tem provocado no domínio da estética, tanto no Brasil como no estrangeiro, uma vez é a única que demonstra eficácia na hora de fazer um lifting no rosto e ‘dar um xô' na flacidez do pescoço e sob os olhos. A facilidade de uso pelo próprio consumidor nas formas oral e tópica promete tirar o reinado da toxina botulínica tipo A, qual é injetável e exige aplicação por profissional qualificado.
Conheça então os detalhes do ácido dimetilaminoetanol e saiba como utilizá-lo para manter a pele mais jovem.
Usado por tradição no tratamento de quadros sintomáticos de depressão e hiperatividade, o dimetilaminoetanol tem conquistado importância ao nível dos tratamentos para a pele, sendo que, contrariamente à maioria dos produtos cosméticos disponíveis no mercado, atua na contração dos músculos em detrimento da ação sobre a derme e a epiderme (camadas da pele). Nessa lógica, ao promover o endurecimento do músculo, proporciona uma diminuição efetiva das rugas (sobretudo no pescoço e em torno dos olhos e dos lábios) e numa pele menos flácida e mais firme, contribuindo para uma aparência jovem e cuidada.Modus operandi
Além deste aspeto, é importante mencionar que atua também sobre a membrana plasmática e, tendo a capacidade de evitar e diminuir a concentração de radicais livres que resultam da exposição ao sol e que contribuem para o processo de envelhecimento celular. Neste seguimento, essa potente substância aumenta a produção de colágeno no local onde é aplicada, contribuindo com a nutrição e firmeza da pele.
Terapia celular, a chave do sucesso
Além do tratamento de outros problemas já devidamente identificados no âmbito da medicina (como a demência, os distúrbios compulsivos e a fadiga crônica), o dimetilaminoetanol é especialmente eficaz no combate ao envelhecimento por ser um potencial antioxidante (OH Hidroxila). Nesse sentido, esta substância atua na demanda de um equilíbrio ao nível celular e, por isso, é frequentemente utilizado naquilo que é frequentemente denominado de terapia celular. Com vista ao prolongamento do tempo de vida útil das células, a terapia celular promove um rejuvenescimento a nível interno e possibilita uma melhoria do estado geral de saúde, nutrindo o organismo de dentro para fora. Para que possa ser efetivada, a terapia celular com dimetilaminoetanol pode realizar-se de duas formas distintas:
 Via oral: a partir do momento em que é ingerido, o dimetilaminoetanol entra no circuito gastrointestinal e promove um aumento dos níveis de colina (nutriente pertencente ao complexo das vitaminas B) e atua ao nível hematoencefálico, estabilizando o organismo a partir de duas frentes: aumento da sensação de bem-estar física e psíquica e eliminação da fadiga mental, incentivando a longevidade.
 Via tópica: através da aplicação na pele, essa substância é capaz de estimular a síntese da acetilcolina (neurotransmissor que atua ao nível da transmissão dos impulsos entre as células do sistema nervoso central) na junção neuro-muscular. Resultante de sua contração obtém-se uma melhoria significativa na flacidez dos tecidos.
Como são percebidos seus efeitos?
Os efeitos do ácido dimetilaminoetanol podem ser observados mediante o seu consumo por uma de duas vias: ingestão ou aplicação tópica. No caso de se optar pela ingestão através de cápsulas, a dosagem recomendada varia entre os 200 e os 1200 mg por dia, sendo que este valor de referência se aplica a indivíduos adultos saudáveis.
Os produtos de aplicação tópica que contenham dimetilaminoetanol (numa taxa de 5 a 10% da quantidade de princípios ativos presentes na formulação) devem ser utilizados uma a duas vezes por dia, sendo que para se obterem resultados visíveis o seu uso deve estender-se pelo período mínimo de 4 meses. Para se potenciarem os resultados desta substância milagrosa, é conveniente adicionar suplementos que visem princípios ativos como a colina, a L-tirosina, a lecitina de soja, o ginkgo biloba e a vitamina B5 – sendo que os efeitos tendem também a intensificar-se mediante a conjugação com um complemento de colágeno, tanto em cápsulas como em pó ou através da aplicação de cosméticos.
Ao optar pelo uso tópico, o ideal é recorrer a uma farmácia de manipulação para formular o creme, gel ou sérum desejado, dado que até o presente momento existe apenas um fabricante industrializando de cremes apartir desde composto, não estando ainda disponível no Brasil. Contra-indicação de uso: Epilepsia.
Por último, é importante relembrar que, embora o seu nível de toxicidade seja baixo, o DMAE deve ser somente utilizado em um processo de suplementação tópico ou oral após a consulta de um médico dermatologista, para que se possam aferir as necessidades, riscos e objetivos individuais de acordo com o caso específico de cada paciente.

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